A globalização é um fenómeno muito antigo, desde o princípio dos tempos. Só que agora anda mais rápido. E esses aí foram famintos, principalmente, com a Europa sempre em guerra. A 1ª e depois a 2ª Grande Guerra... (só o nome assusta). Mas ainda bem que foram, senão agora não tínhamos Peri.
RR Ou talvez o Peri estivesse aí pela Itália mesmo, se fosse possível que o "nonno" do Veneto tivesse conhecido a "nonna" da Lombardia e o outro "nonno" da Campagnia tivesse conhecido a "nonna" de Molise. E depois seus filhos se conhecido ... enfim como sou resultado de uma síntese de norte-a-sul-passando-pelo-meio da Itália, essa globalização interna de sangue italiano só deu certo por aqui mesmo. Va benne cosi.
Eduardo A italianidade passa de geração a geração, está no sangue que ferve ( de vez em quando, mas ferve ), na emoção ante uma "pasta" ou uma pizza, nos sentimentos arrebatados ( mesmo que homeopaticamente ) y otras cositas más. Não há quem aguente a malemolência constante, tocar tamborim e pandeiro todos os dias, almoçar e jantar arroz-feijão-bife-batata frita sempre,etc,etc,etc, ah, ah
E hoje em dia, " orgulho de ser brasileiro" acho que só no slogan do Grupo Pão de Açucar, cujo fundador paradoxalmente é português.
Com os portugueses é a mesma coisa. Uma das dificuldades que nós temos no estrangeiro é não conseguir encontrar bacalhau decente... ai, uma boa bacalhauzada faz tanta falta... Esse pormenor do passaporte é delicioso. Até porque as mulheres não podiam viajar sózinhas sem os maridos, ou sem a sua autorização por escrito...rsrs
RR Pelas informações que tenho o bacalhau daí é insuperável. Nas "pastas" a italianada da Bota continua à frente, mas nas pizzas aqui em São Paulo, se souber escolher o lugar, pizzas melhores que a maioria das de lá, schelerp.
o lado sobrio dessa história é que essa imigração européia foi incentivada com o intuito de substituir os escravos negros, 'libertados' no final do século anterior. a imigração européia muito ajudou o brasil, mas para os negros 'libertos', foi a consumação de uma desgraça cujas consequências sofremos até hoje.
Falando de Futebol a seleção possível para essa garotada aí seria a de 34 ou 38. Em rápida pesquisa na Wikipedia ( que deveria ter o setor " Ludopédia "), tão lá os "oriundi": A de 34 tinha o Canalli e o Átilla. A de 38 o Romeu Pellicciari. O Romeu ficou famoso pela sua jogada "Passo de Ganso", hoje chamada por essa crônica esportiva que desconhece o passado com "pedalada". ( Êta cultura inutil )
E bota sombrio nisso. Sem querer atiçar a lenha da fogueira,mas como é uma discussão que aí está, sempre achei que os descendentes destes imigrantes também mereceriam um sistema de cotas, particularmente para os que vieram trabalhar nas fazendas de café, que em relação ao trabalho escravo só escaparam mesmo foi do pelourinho e substituiram a feijoada pela polenta.
Googala Toda regra tem suas exceções, Guga. A minha familía, como a da maioria dos imigrantes, está na regra, não na exceção. Meu avô pegou no vabo de guatambu de uma enxada desde os 6/7 anos ( oops, exploração do trabalho infantil ? Nossaaaa! ), até os 18/19 quando fugiu ( é, fugiu, eles fugiam das fazendas ) prá SP virando o que hoje seria "homeless " dos anos 20. E a história do Matarazzo é curiosa, ele chegou no Brasil com um carregamento de banha, que foi descarregado do navio por uma chata que afundou, ele perdeu tudo. Começou de novo do zero.Pelo menos é o que conta a biografia, autorizada?
Li a propaganda e se disser que não pensei imediatamente coisas semelhantes e mais tarde leria o nas palavras do Marcio,estaria mentindo. Mas depois preferi sonhar, lembrar das histórias dos meus avós, das misturas da minha família...porém depois de já estar sonhando não foi que o Marcio me acordou...Mas hoje escolho apenas sonhar.
Guga Se as cotas são a solução que sejam amplas e irrestritas, ou seja, sociais, não são só os negros que tem que ter sua dignidade resgatada, basta dar um giro pelas periferias. Ou um voltinha pelo centro da cidade.
Não acho mesmo que cota seja solução de nada. Acho na verdade um malnecessário e que urge. Concordo com vc. Também mereçemos a nossa. Como arquitetos... ahahahahabraços
27 comentários:
A globalização é um fenómeno muito antigo, desde o princípio dos tempos. Só que agora anda mais rápido. E esses aí foram famintos, principalmente, com a Europa sempre em guerra. A 1ª e depois a 2ª Grande Guerra... (só o nome assusta). Mas ainda bem que foram, senão agora não tínhamos Peri.
RR
Ou talvez o Peri estivesse aí pela Itália mesmo, se fosse possível que o "nonno" do Veneto tivesse conhecido a "nonna" da Lombardia e o outro "nonno" da Campagnia tivesse conhecido a "nonna" de Molise. E depois seus filhos se conhecido ... enfim como sou resultado de uma síntese de norte-a-sul-passando-pelo-meio da Itália, essa globalização interna de sangue italiano só deu certo por aqui mesmo. Va benne cosi.
O mar sempre foi um mero pormenor.
E uma coisa curiosa é como muitos descendentes de italianos, no Brasil, continuam cultuando as origens! Como sou mestiço...
Silvares
Um largo pormenor, eh, eh.
Eduardo
A italianidade passa de geração a geração, está no sangue que ferve ( de vez em quando, mas ferve ), na emoção ante uma "pasta" ou uma pizza, nos sentimentos arrebatados ( mesmo que homeopaticamente ) y otras cositas más.
Não há quem aguente a malemolência constante, tocar tamborim e pandeiro todos os dias, almoçar e jantar arroz-feijão-bife-batata frita sempre,etc,etc,etc, ah, ah
E hoje em dia, " orgulho de ser brasileiro" acho que só no slogan do Grupo Pão de Açucar, cujo fundador paradoxalmente é português.
Com os portugueses é a mesma coisa. Uma das dificuldades que nós temos no estrangeiro é não conseguir encontrar bacalhau decente... ai, uma boa bacalhauzada faz tanta falta...
Esse pormenor do passaporte é delicioso. Até porque as mulheres não podiam viajar sózinhas sem os maridos, ou sem a sua autorização por escrito...rsrs
Foto da família Peris? Legal, tem um lourinho isolado na ponta.
Olha, tbem tenho um pouco de sangue italiano então posso falar, esses meninos dariam um belo time de futebol com a camisa verde e amarela, hem?
Bjs
RR
Pelas informações que tenho o bacalhau daí é insuperável.
Nas "pastas" a italianada da Bota continua à frente, mas nas pizzas aqui em São Paulo, se souber escolher o lugar, pizzas melhores que a maioria das de lá, schelerp.
o lado sobrio dessa história é que essa imigração européia foi incentivada com o intuito de substituir os escravos negros, 'libertados' no final do século anterior. a imigração européia muito ajudou o brasil, mas para os negros 'libertos', foi a consumação de uma desgraça cujas consequências sofremos até hoje.
o lado SOMBRIO, eu quis dizer...
Patty
Só se fosse por um inacreditável acaso.
Falando de Futebol a seleção possível para essa garotada aí seria a de 34 ou 38.
Em rápida pesquisa na Wikipedia ( que deveria ter o setor " Ludopédia "), tão lá os "oriundi":
A de 34 tinha o Canalli e o Átilla.
A de 38 o Romeu Pellicciari.
O Romeu ficou famoso pela sua jogada "Passo de Ganso", hoje chamada por essa crônica esportiva que desconhece o passado com "pedalada".
( Êta cultura inutil )
bjs
Marcio
E bota sombrio nisso.
Sem querer atiçar a lenha da fogueira,mas como é uma discussão que aí está, sempre achei que os descendentes destes imigrantes também mereceriam um sistema de cotas, particularmente para os que vieram trabalhar nas fazendas de café, que em relação ao trabalho escravo só escaparam mesmo foi do pelourinho e substituiram a feijoada pela polenta.
è peri, vide os mattarazzo, aqueles pobrecos cafeicultores.
ahahahaha
Googala
Toda regra tem suas exceções, Guga.
A minha familía, como a da maioria dos imigrantes, está na regra, não na exceção. Meu avô pegou no vabo de guatambu de uma enxada desde os 6/7 anos ( oops, exploração do trabalho infantil ? Nossaaaa! ), até os 18/19 quando fugiu ( é, fugiu, eles fugiam das fazendas ) prá SP virando o que hoje seria "homeless " dos anos 20.
E a história do Matarazzo é curiosa, ele chegou no Brasil com um carregamento de banha, que foi descarregado do navio por uma chata que afundou, ele perdeu tudo. Começou de novo do zero.Pelo menos é o que conta a biografia, autorizada?
oops , correção :" cabo de guatambu "
( rijo, mas nem um pouco latejante)
e la nave va...
Anna
La nave è arrivata .
Olá Peri,
Li a propaganda e se disser que não pensei imediatamente coisas semelhantes e mais tarde leria o nas palavras do Marcio,estaria mentindo. Mas depois preferi sonhar, lembrar das histórias dos meus avós, das misturas da minha família...porém depois de já estar sonhando não foi que o Marcio me acordou...Mas hoje escolho apenas sonhar.
Beijos,
Selena
c'a polacada daqui da colónha não foi diferente...
...do widzenia!
Peri, acredito.
Mais uma razão das cotas para negros. Eles não tinham a possibilidade de "fugir".
abraços palestrenses
Selena
O Marcio tem razão, foi cruel tudo isso.
bjs
Boczon
Foram uns valentes esses nossos ancestrais.
Hoje o "povo", muito bem alimentado e agasalhado, esperneia se o avião prá Europas atrasa 3 horas.
Guga
Se as cotas são a solução que sejam amplas e irrestritas, ou seja, sociais, não são só os negros que tem que ter sua dignidade resgatada, basta dar um giro pelas periferias. Ou um voltinha pelo centro da cidade.
Sim Peri,
Essa razão é inegável.E concordo com o que diz.
beijos
Selena
Democracia deveria ser isso.
bjs
Não acho mesmo que cota seja solução de nada. Acho na verdade um malnecessário e que urge.
Concordo com vc. Também mereçemos a nossa. Como arquitetos...
ahahahahabraços
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