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22.1.09

Mergulhando superficialmente nas raízes do Brasil - 2

Tiradentes . No centro histórico, umas seis ruas e algumas vielas. Estava feita uma pequena cidade.


O ouro descoberto por João Siqueira Afonso, em 1702, no local denominado “Ponta do Morro” atraiu um grande número de pessoas que, interessadas na exploração, ergueram uma capela e formaram um arraial que ficou conhecido com Santo Antônio da Ponta do Morro. Foi uma das cidades que mais teve ouro de superfície no Brasil, e graças a esta abundância, o arraial se desenvolveu, sendo elevado em 1718, à categoria de Vila com o novo nome de São José del Rei, ganhando a configuração arquitetônica que permanece até hoje.

Em 1889, o governo republicano em busca de um herói nacional, decide trocar o nome da cidade para Tiradentes, nascido em 1746 na fazenda do Pombal, à margem direita do Rio das Mortes.

Em 1938, não só a cidade, mas todo seu entorno paisagístico é tombado pelo IPHAN.


quase 300 anos, e as paredes feitas de " pau-a-pique" resistem bravamente

a velha arquitetura e as visões inesperadas que oferece


o casario surpreendentemente muito bem preservado

perspectivas e horizontes que perdemos nas grandes cidades

as vielas reforçam a escala humana dos espaços

pelo menos uma e fundamental ladeira

como o tombamento abrange o entorno paisagístico, essa visão é mesma de séculos passados.

photos by P.S.C. Historical Touristic Views

22 comentários:

Anônimo disse...

depois das delícias paisagísticas (ótimas fotos!), aguardo ansioso o convite para a degustação das delícias comestíveis e beberíveis que certamente trouxeste, meu caro...

Anônimo disse...

Um pouco do Brasil colonial, parado e conservado no tempo!

Claudio Boczon disse...

putz, saudades destas paragens - da compota de limão, de fotografar a cidade de madrugada...

valeu!

GUGA ALAYON disse...

brasil fundamental

Anônimo disse...

Marcio
Então corra, o único exemplar comível trazido, um certo rocambole de doce de leite da cidadezinha de Lagoa Dourada, dito o melhor do mundo, já está pela metade...

Anônimo disse...

Eduardo
quase parado, gente prá dedéu no fim de semana, e farto comércio de quase-artesanatos ( assunto do próximo post ) e uma farta industria de móveis com madeiras de demolição ( tiveram a fineza de deixar de chamar de antiguidade )

Anônimo disse...

Boczon
A mesma saudade que me levou até lá.
Em 78 um amigo ia para Barcelona fazer um mestrado e precisava apresentar uma pequena palestra sobre o Brasil . Para coletar material fotográfico, fomos ele e eu, à bordo de um valente Fiat 147, ver o futuro e o passado. Direto à Brasília e depois descemos conhecendo todas as cidades históricas, bela viagem por estas incríveis paragens.

A compota de limão, nesta viagem, foi exatamente o que causou a maior emoção degustativa à Mme P.S.C., que a fez lembrar sua infância Aquidauanense.

Anônimo disse...

Guga
Bota fundamental nisso, cara.

anna disse...

peri's que lindas imagens!

sabe, participei nos anos 80 de uma barrada na casa que um amigo construía no piavu, em camburi.

acredita que a bichinha, tá em pé até hoje?

Anônimo disse...

Peri,

belezas e paisagens eternas.

Beijo encantado

Vivina.

Anônimo disse...

Anna
o que é uma "barrada" ?

Anônimo disse...

Vivina
Ainda apresentarei mais umas coisinhas.

Essas belezas felizmente estão bem conservadas. Tiradentes é pequena, parece que as atividades ligadas ao turismo e a indústri amoveleira são o suficiente economicamente para mantê-la bem tratada.
beijo

Jorge Pinheiro disse...

Uma terra bem portuguesa. Obrigado pelo esclarecimento da Pauliceia.

anna disse...

barreada... faltou o "e".
é quando se preenche os vãos com barro, como aí na foto.

peri s.c. disse...

Jorga
Ainda de pé a presença portuguesa no urbanismo e nas construções ( estas já adornadas pelos artistas da aqui da terra )

O esclarecimento complementa a tua excelente pesquisa.

peri s.c. disse...

Anna
Imaginava. Mas esse barreado era em pau-à-pique ou taipa-de sopapo ?
Saber isso é fundamental para sua futura biografia ( de preferência não autorizada, portanto mais picante ).

sonia disse...

nosso campo visual anda muito limitado e prejudicado nas grandes cidades. Percebemos isso mais nitidamente ao olharmos para essa rua de Tiradentes, onde a vista parece "descansar", relaxar...só de deixar os olhos se encaixarem numa perspectiva mais de acordo com o cérebro humano. Estamos estreitando nossos espaços e consequentemente, estreitando nosso cérebro!

João Menéres disse...

Viver em sossego e no encanto !

peri s.c. disse...

Sonia
A questão, que citei, da histórica escala humana, rompida pelos grandes edifícios, grandes avenidas e etc. Vivemos hoje em outras referências espaciais, não necessariamente melhores, em incontáveis situações muito piores.

peri s.c. disse...

João
Sossego e encantamento inexistentes nas grandes cidades.

Anônimo disse...

Peri, se procurar bem, verá que nas grandes cidades ainda existem verdadeiros paraísos formados por vilas que mais parecem cidadezinhas do interior. Quando nelas entramos sentimos que atravessamos o túnel do tempo. Aqui no meu bairro é comum ainda.
Grande abraço. Fotos excelentes.

Anônimo disse...

Adelino
Vilas cada vez mais sufocadas.
Obrigado
abraço