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23.7.07

Herrar é umano

Mas existem situações tão delicadas, que determinadas besteiras são inadmissíveis.

Desta vez, conseguiram mandar para para a perícia nos EUA, a caixa preta que não era caixa-preta.


Por pequenas coisas como estas, sempre tive um certa desconfiança em relação ao que acontece do outro lado do balcão de nossas "repartições" públicas.
Essa antiga palavra, "repartição" é curiosa, sua origem talvez venha da especialização progressiva dos serviços públicos. Hoje, deveríamos recuperá-la, já que os cargos públicos, não concursados, são efetivamente repartidos entre os aliados do poder, no momento. Toma lá, dá cá.
Ouvi semana passada que quando caiu o chefe de governo alemão, sairam com ele 100 pessoas que ocupavam cargos de confiança. O presidente americano tem à disposição 200 cargos para preencher. Nosso atual presidente, quando sair e se não fizer o sucessor, leva junto a bagatela de 25.000 pessoas. Não, não foi ele que inventou este inacreditável cabidão de empregos, mas que ampliou os quadros ampliou, e bem. Porisso, qualquer governo do patropi leva um ano para começar a andar, quando anda. Negociar 15/20/25.000 nomes não é fácil.... e será que é possível imaginar que temos
à disposição, cada 4 ou 8 anos, 25.000 nomes de reconhecida competência no ramo, seja ele qual for?

14 comentários:

anna disse...

a caixa preta é laranja,né?

Anônimo disse...

Anna,
quando ela está intacta, é laranja. No caso, a tinta deve ter queimado.
Existe a foto de uma aqui no blog , lá embaixo, num post de 06 de out de 2006

Lord Broken Pottery disse...

Peri,
O que é que eu vou falar que ainda não foi falado? O pior é que os cargos de confiança, no modelo político atual, são entregues sob chantagem. É o preço que se paga para se poder tentar governar (se é que tentam). O FHC pagou, o Lula paga, até quando?
Grande abraço

Anônimo disse...

O que dizer? Lamentavel. Mas lamentar não resolve! Só revolver!!!!

Ana Moraes disse...

iiiichi! Voto nas organizações Peri S.C.! E tá acabado!

Anônimo disse...

Lord,Eduardo
Nada mais a falar.
Até o único partido independente dos últimos 500 anos de nossa história rendeu-se aos enlevos e ao hiptonismo do poder.
Nossa geração tem
pouco a esperar.

Anônimo disse...

Ana,
Nossa misteriosa Organização não almeja cargos eletivos.
Nossos claros objetivos são apenas sombra, água fresca e muito sossego.


Tá bom .... sombra e um uisquinho 12 anos...

Claudio Boczon disse...

a caixa de "pandorga"

Anônimo disse...

Peri,
o presidente da maior nação democrática (em º de votantes) do mundo não cai por "tão somente" alimentar, aumentar a mais terrível guerra dos últimos tempos, tudo, convenhamos em (de) favor de (a) seus amigos armamentistas e petroleiros aqui e ali, isso normal? O ex-primeiro ministro inglês tb não caiu por semelhante comportamento. Qual então a grande diferença ? Na realidade acho que não grande mas "considerável" a diferença entre "eles" e nós. Talvez a Alemanha seja mesmo um exemplo de democracia e postura pública - não sei, quem dera seja. E quem dera nações européias tenham idéia do q foram e são os reflexos do neo-colonialismo (exploração cara-dura) e atuais políticas protecionistas, inclusive contra imigrantes q lá vivem. Vamos fazer cair seus ministérios (oba, eu quero!)? Ato tolo (sim, mais um e deve ser criticado) do governo brasileiro mas será que os exemplos lá do (IN)mundo, cabem e será que de igual proporção a postura das autoridades nacionais?

Anônimo disse...

Peri,
não é ironia, é pergunta mesmo: o que e por que haveriam de ter levado senão a caixa preta? E se não a levaram, o que ocupando às vezes de tal?
Abçs.

Anônimo disse...

Boczon,
brilhante seu comentário minimalista.

Anônimo disse...

Sibila,
Mandaram um gravador qualquer, provavelmente carbonizado encontrado no meio dos destroços, achando que era a tal caixa preta.

Nações desenvolvidas não são necessariamente flores que se cheire, mas, entre outras coisas, seus aparelhos governamentais não são cabides de empregos. Nem deputados e senadores ganham tanto como aqui, nem tem a quantidade assombrosas de "assessores' para suas profícuas vidas parlamentares. Nelas não existem "jornais dos concursos". Nelas, creio, não existem despachantes . Nem o "jeitinho". Pequenas, mas significativas diferenças.

Anônimo disse...

Peri,
- Se o gravador (caixa preta) é o q sobreviveu (modo fetichista de ser nowadays?) à aeronave, é o que se tem e cabem apurações a respeito.

Não, não, nenhum pouquinho bacana alguns govs. de 1º. mundo em/por diversos aspectos. Vários dos governos, já disse, envolvidos numa das guerras (se não a mais)das mais sangrentas da História. E é uma GUERRA COM INTERESSES POLÍTICOS-EC0NÔMICOS dos mais sórdidos (ganância por petróleo - por razões óbvias -, e da indústria bélica, razões tb tão óbvias, mas não tão compreensíveis). Matam, aperfeiçoados q são em mísseis, nem sei dizer o nome das armas, carradas de gente e ainda se rogam de bonzinhos, os sennhores das cruzadas, catequizadores a serem condecorados por deus e por uma Bárbie. Acho incomparável o q esses protagonizaram -- e o fazem ainda, sistematicamente, sem nenhum controle internacional --, ante os gestos "incorteses" do Itamaracá. A chamada de atenção, o repúdio ao q foram submetidos assessores do Itamaracá, mesmo q com razão, não são do mesmo crédito e da força de punição dos anteriores.
Podem ser equivocadas, mas não estão na linha de ação, do escopo de linha.
Bjs.
Isso q disse ñ defende empregos públicos mas não afirma (mto pelo contrário, mtas vezes) q o "problema nacional" existe só e tão só na nacionalidade "brasileira". È uma questão internacional: educação + formação. Abçs.

peri s.c. disse...

Sibila,
O tal gravador não tinha nada a ver com as caixas pretas.

Os vencedores são sempre bonzinhos, a história é escrita por eles.