Mas existem situações tão delicadas, que determinadas besteiras são inadmissíveis.
Desta vez, conseguiram mandar para para a perícia nos EUA, a caixa preta que não era caixa-preta.
Por pequenas coisas como estas, sempre tive um certa desconfiança em relação ao que acontece do outro lado do balcão de nossas "repartições" públicas.
Essa antiga palavra, "repartição" é curiosa, sua origem talvez venha da especialização progressiva dos serviços públicos. Hoje, deveríamos recuperá-la, já que os cargos públicos, não concursados, são efetivamente repartidos entre os aliados do poder, no momento. Toma lá, dá cá.
Ouvi semana passada que quando caiu o chefe de governo alemão, sairam com ele 100 pessoas que ocupavam cargos de confiança. O presidente americano tem à disposição 200 cargos para preencher. Nosso atual presidente, quando sair e se não fizer o sucessor, leva junto a bagatela de 25.000 pessoas. Não, não foi ele que inventou este inacreditável cabidão de empregos, mas que ampliou os quadros ampliou, e bem. Porisso, qualquer governo do patropi leva um ano para começar a andar, quando anda. Negociar 15/20/25.000 nomes não é fácil.... e será que é possível imaginar que temos à disposição, cada 4 ou 8 anos, 25.000 nomes de reconhecida competência no ramo, seja ele qual for?
Essa antiga palavra, "repartição" é curiosa, sua origem talvez venha da especialização progressiva dos serviços públicos. Hoje, deveríamos recuperá-la, já que os cargos públicos, não concursados, são efetivamente repartidos entre os aliados do poder, no momento. Toma lá, dá cá.
Ouvi semana passada que quando caiu o chefe de governo alemão, sairam com ele 100 pessoas que ocupavam cargos de confiança. O presidente americano tem à disposição 200 cargos para preencher. Nosso atual presidente, quando sair e se não fizer o sucessor, leva junto a bagatela de 25.000 pessoas. Não, não foi ele que inventou este inacreditável cabidão de empregos, mas que ampliou os quadros ampliou, e bem. Porisso, qualquer governo do patropi leva um ano para começar a andar, quando anda. Negociar 15/20/25.000 nomes não é fácil.... e será que é possível imaginar que temos à disposição, cada 4 ou 8 anos, 25.000 nomes de reconhecida competência no ramo, seja ele qual for?
14 comentários:
a caixa preta é laranja,né?
Anna,
quando ela está intacta, é laranja. No caso, a tinta deve ter queimado.
Existe a foto de uma aqui no blog , lá embaixo, num post de 06 de out de 2006
Peri,
O que é que eu vou falar que ainda não foi falado? O pior é que os cargos de confiança, no modelo político atual, são entregues sob chantagem. É o preço que se paga para se poder tentar governar (se é que tentam). O FHC pagou, o Lula paga, até quando?
Grande abraço
O que dizer? Lamentavel. Mas lamentar não resolve! Só revolver!!!!
iiiichi! Voto nas organizações Peri S.C.! E tá acabado!
Lord,Eduardo
Nada mais a falar.
Até o único partido independente dos últimos 500 anos de nossa história rendeu-se aos enlevos e ao hiptonismo do poder.
Nossa geração tem
pouco a esperar.
Ana,
Nossa misteriosa Organização não almeja cargos eletivos.
Nossos claros objetivos são apenas sombra, água fresca e muito sossego.
Tá bom .... sombra e um uisquinho 12 anos...
a caixa de "pandorga"
Peri,
o presidente da maior nação democrática (em º de votantes) do mundo não cai por "tão somente" alimentar, aumentar a mais terrível guerra dos últimos tempos, tudo, convenhamos em (de) favor de (a) seus amigos armamentistas e petroleiros aqui e ali, isso normal? O ex-primeiro ministro inglês tb não caiu por semelhante comportamento. Qual então a grande diferença ? Na realidade acho que não grande mas "considerável" a diferença entre "eles" e nós. Talvez a Alemanha seja mesmo um exemplo de democracia e postura pública - não sei, quem dera seja. E quem dera nações européias tenham idéia do q foram e são os reflexos do neo-colonialismo (exploração cara-dura) e atuais políticas protecionistas, inclusive contra imigrantes q lá vivem. Vamos fazer cair seus ministérios (oba, eu quero!)? Ato tolo (sim, mais um e deve ser criticado) do governo brasileiro mas será que os exemplos lá do (IN)mundo, cabem e será que de igual proporção a postura das autoridades nacionais?
Peri,
não é ironia, é pergunta mesmo: o que e por que haveriam de ter levado senão a caixa preta? E se não a levaram, o que ocupando às vezes de tal?
Abçs.
Boczon,
brilhante seu comentário minimalista.
Sibila,
Mandaram um gravador qualquer, provavelmente carbonizado encontrado no meio dos destroços, achando que era a tal caixa preta.
Nações desenvolvidas não são necessariamente flores que se cheire, mas, entre outras coisas, seus aparelhos governamentais não são cabides de empregos. Nem deputados e senadores ganham tanto como aqui, nem tem a quantidade assombrosas de "assessores' para suas profícuas vidas parlamentares. Nelas não existem "jornais dos concursos". Nelas, creio, não existem despachantes . Nem o "jeitinho". Pequenas, mas significativas diferenças.
Peri,
- Se o gravador (caixa preta) é o q sobreviveu (modo fetichista de ser nowadays?) à aeronave, é o que se tem e cabem apurações a respeito.
Não, não, nenhum pouquinho bacana alguns govs. de 1º. mundo em/por diversos aspectos. Vários dos governos, já disse, envolvidos numa das guerras (se não a mais)das mais sangrentas da História. E é uma GUERRA COM INTERESSES POLÍTICOS-EC0NÔMICOS dos mais sórdidos (ganância por petróleo - por razões óbvias -, e da indústria bélica, razões tb tão óbvias, mas não tão compreensíveis). Matam, aperfeiçoados q são em mísseis, nem sei dizer o nome das armas, carradas de gente e ainda se rogam de bonzinhos, os sennhores das cruzadas, catequizadores a serem condecorados por deus e por uma Bárbie. Acho incomparável o q esses protagonizaram -- e o fazem ainda, sistematicamente, sem nenhum controle internacional --, ante os gestos "incorteses" do Itamaracá. A chamada de atenção, o repúdio ao q foram submetidos assessores do Itamaracá, mesmo q com razão, não são do mesmo crédito e da força de punição dos anteriores.
Podem ser equivocadas, mas não estão na linha de ação, do escopo de linha.
Bjs.
Isso q disse ñ defende empregos públicos mas não afirma (mto pelo contrário, mtas vezes) q o "problema nacional" existe só e tão só na nacionalidade "brasileira". È uma questão internacional: educação + formação. Abçs.
Sibila,
O tal gravador não tinha nada a ver com as caixas pretas.
Os vencedores são sempre bonzinhos, a história é escrita por eles.
Postar um comentário