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17.9.12

Na paineira

.



Painas
prestes a
pairar .




esta paineira despertou velhas memórias de campestres férias infantis






" Paineira : é uma árvore com até vinte metros de altura, tronco cinzento-esverdeado com estrias fotossintéticas e fortes acúleos rombudos, muito afiados nos ramos mais jovens.
O tronco das paineiras tem boa capacidade de sintetizar clorofila (fazer fotossíntese) e tem coloração esverdeada até quando tem um bom porte; isto auxilia o crescimento mesmo quando a árvore está despida de folhas; é comum, também, paineiras apresentarem uma espécie de alargamento na base do caule, daí o apelido "barriguda".
Detalhe do tronco, com tecidos fotossintéticos (fotografada em Portugal)
As folhas são compostas palmadas e caem na época da floração. As flores são grandes, com cinco pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas. Há uma variedade menos comum, com flores brancas.
Os frutos são cápsulas verdes, que, quando maduras, rebentam (deiscentes), expondo as sementes envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na flutuação e que são chamadas paina.
A partir dos vinte anos de idade, aproximadamente (sudeste brasileiro), os espinhos costumam começar a cair na parte baixa do caule e, gradualmente, também caem nas partes mais altas da árvore, com o engrossamento da casca. Diz-se, no Brasil, que isto permite à árvore receber ninhos de pássaros, o que seria impossível de acontecer quando esta tinha espinhos longos e pontiagudos; assim, flores e frutos já não estão presentes, mas a árvore continua a dar sua contribuição à natureza hospedando os passarinhos. Esta não é uma regra para todas as paineiras; algumas paineiras com mais de vinte metros, por exemplo, continuam com espinhos muito grandes na parte baixa, provavelmente como defesa de insetos do local. " ( da Wiki )

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14 comentários:

valter ferraz disse...

Antigamente faziam-se travesseiros e enchimentos de colchões com as painas. Hoje temos que nos contentar com os de espuma, sintéticos como tudo o mais.

peri s.c. disse...

Valter
Para preservar a natureza ?

Selena Sartorelo disse...

Quando pequena achava que eram pés de algodão, mas por serem tão altas era uma das poucas que não conseguia escalar. Casa de algodão, morada dos anjos...matéria prima das nuvens rsr Bons tempos.

peri s.c. disse...

Selena

Fiquei procurando um anjo ...

bj

Li Ferreira Nhan disse...

Diz a lenda que precisam ser plantadas aos pares. Mas são lendas acho eu.

A única espécie da natureza que é barriguda cheia de espinhos que é linda!

peri s.c. disse...

Li
Paineiras geralmente são solitárias .

Selena Sartorelo disse...

Os espinhos..sim Li , tem razão, estava na duvida quanto aqueles imensos espinhos rssr se eram das paineiras mesmosAh que as dedesas são belas rsrs constumava eram delas arrancá-los..de tão fina que eram suas pontas que pareciam agulhas e davam para enfiar na pele da palma da mão..brincadeira que aterrorizava minha mãe rsrs!!

Anjos são como duendes cada um tem o seu rsrs

João Menéres disse...

Nunca vi, nem nunca ouvi falar.
PAINEIRAS ?


Um abraço.

Selena Sartorelo disse...

Como não João??!! Ás vezes ai elas são chamadas diferentes...são as arvores de algodão, não ouviu não !!rsrs Um banquete para a imaginação ..lembranças de criança... rsrs nelas os flocos são o recheio dos travesseiros e dos colchões . O leito dos
anjos..Um pedaço do céu logo ali rsrs rsrs. São lindas e imensas.

Jorge Pinheiro disse...

Desconhecia. Parece algodão.

peri s.c. disse...

João e Jorga

Dizem que :

" A origem das paineiras, das quaresmeiras e dos ipês-amarelos :

Consta que corria o ano de 1566 e que por várias vezes tamoios e portugueses já haviam se enfrentado esporadicamente e em pequenos grupos. Mas a tensão aumentava a cada dia e os índios tamoios de Paquetá já articulavam o grande combate entre os dois povos, o que acabou ocorrendo de fato no dia 13 de julho daquele ano. Esse episódio ficou conhecido na História como a guerra das canoas, que se desenrolou ao redor de Paquetá e que dizimou toda a tribo tamoio que vivia na Ilha.

E dizem que os tamoios, já prevendo essa derrota e a extinção da sua tribo, providenciaram com antecedência um grande ritual religioso em que invocaram os espíritos dos seus ancestrais para que, de alguma forma, ficasse marcado para sempre que o chão e a Natureza desta ilha das muitas pacas era território deles, e a eles pertencia.

Não há concordância em relação ao local em que tal rito ocorreu: - se na Imbuca, ou na Lagoa Grande. Em cada um desses locais havia uma taba da tribo de Paquetá, e cada uma delas era dirigida por um cacique, ou morubixaba, além do Pajé, que era o mesmo para as duas aldeias. Eram pois três chefes: dois temporais e um espiritual. E foi em torno deles que ficou estabelecido o sinal para marcar a posse indígena de Paquetá. Ficou combinado que os espíritos dos ancestrais usariam para marcar esse fato, as mesmas cores que cada um dos três morubixabas costumava usar nos seus cocares e nos seus colares. O da Imbuca preferia o amarelo das penas dos bem-te-vis... O da Lagoa Grande preferia as flores azuis das bromélias que enfeitavam as margens dessa grande lagoa... E o Pajé andava sempre ornamentado com vários colares de conchas cor-de-rosa, que existiam em quantidade nas praias de Paquetá.

E os mais antigos contam que foi depois da guerra das canoas - quando morreram todos os índios de Paquetá e os seus três morubixabas – que começaram a aparecer por aqui, na nossa mata atlântica, essas três grandes árvores ornamentais: o Ipê amarelo, que floresce principalmente na Imbuca, as quaresmeiras, que enfeitam de roxo as nossas encostas, e as paineiras da curva do vento, que sempre enfeitam Paquetá com as suas grandes flores cor-de-rosa... Dizem que elas simbolizam aqueles três grandes chefes tamoios... "

João Menéres disse...

Mas que interessante, MAURO !
Obrigado por me transmitir essa história.

O Mauro fotografou essa PAINEIRA em Portugal. Aondee em que altura ?

Um abraço muito agradecido.

mauro m disse...

João

Não foi em Portugal .
Fotografei neste último fim-de-semana no sítio de um casal de amigos em Guararema, uma cidadezinha a cerca de 70 km aqui de SP .

Aliás, a paineira só existe aqui no Brasil e na Argentina.

abraço

Jorge Pinheiro disse...

Bela lenda. Os índios sempre foram bons a contar alegorias e metáforas.