Bom, sou zero em arquitetura. Mas fiquei tentada em comentar como uma leiga o que me agrada ver e talvez habitar.
A primeira gostei das plantas convivendo com a casa, sem aquela organização do tipo jardim arrumadinho com gramados. E das pedras na parede. Adoro pedras!
A segunda, nossa, nem comento. Afê! :(
A terceira possui vida com todos esses vidros, esquadrias (LUZ NATURAL EBA!), a quina(?), canto ou esquina (não sei o nome) da parede só com aquela coluna limpinha e as esquadrias contunuando é muito lindo. A entrada no cantinho, sem ostentação é show. A trepadeira na parede e o jardim na laje ( Laje?) tb dão um toque de vida em tudo. Gostei dela.
Ahhh... A terceira :))) Com aquelas colunas penetrando de caboa a rabo (Deus! que expressão mais chula), melhor, de baixo até lá em cima, adoro. Gosto tb pq ela é mais leve, clara e parece que tb possui uma boa iluminação natural. Tem uma árvora saindo lá do meio!!! Que ótimo! Só queria entender se aquele quadriculado branco na frente (nos andares superiores)é necessário ou é um ornamento? Sei lá, acho que se ele (inteiro) não estivesse ali ficaria melhor... Talvez só parte dele; as partes horizontais nos dois andares...Humm... Não sei...Talvez... Mas gosto do branco, da quase ausência de volume/peso aparente, da entrada/porta, e essas 4 colunas...!!!! Gostei pra caramba dela!
Ótimo post. Não conhecia quase nada dele. Obrigada por partilhar. E que bom que tudo caminha, evolui! bjos
Li Maravilhoso seu comentário ! Nada como ver a arquitetura comentada por quem não é arquiteto e tem sensibilidade artística como você.
Na casa 4 ( que é casa e consultório em espaços distintos ! ) o quadriculado na fachada é uma composição de "brises-soleil": um " quebra-sol" vide a Wiki : http://pt.wikipedia.org/wiki/Brise-soleil ). Aliás uma invenção do próprio LC. Dão conforto térmico interno, regulam a luz , enquadram a paisagem .
Se você entrar nesses links abaixo , olhar as plantas e observar as fotos, ficará muito mais apaixonada por esta casa. Ela tem uma sucessão de agradáveis surpresas, um dos objetivos a ser alcançado pela boa arquitetura, no meu entender.
Esta sucessão cronológica dos quatro projetos ilustra muito bem a evolução do arquiteto: do vernacular, passando pelo peso "wagneriano", o pré modernismo loosiano até ao modernismo "casa/máquina" de que foi o expoente máximo. Atualmente é este o classicismo de referência
Fala quem sabe. Aqui em Nova Oeiras é o conceito "cidade jardim". Muito agradável. Talvez a única coisa que correu menos bem foi a desertificação comercial provocada pelas grandes superfícies. O comércio local não chegou a ter tempo de consolidar. Mesmo assim e comparado com outros bairros há uma identidade enorme. Mauro, se quiser ver basta ir ao meu blog e pesquisar em Nova Oeiras.
Peri, perdoe só comentar agora. Quis ver com calma. Obrigada pela indicação dos links; o do moleskinearquitectonico tá bem didático. Essa casa é referência. Que linda! Num terreno com uma forma irregular aparentemente um complicador, ele fez uma obra prima. Todo o entorno foi integrado. A árvore ali como limite entre as areas é fantástica. O "bris soleil" genial a idéia! A persiana vertical é show! As esquadrias... E os "pilotis"(adoro)! No vídeo há um que atravessa uma bancada. Eles são mesmo lindos, dão uma sensação de leveza. A rampa, aquela cozinha (de 1949) tão pratica! A casa toda parece que flutua, é leve, iluminada, o ar circula, respira. Nossa... Maravilha!
Certa vez fui com as minhas filhas (elas eram pequenas) ver 1 sobrado (1 de 4 iguais) recém construídos, do mesmo arquiteto que projetou a nossa casa. Lá tb havia essa sensação de casa arejada, de leveza. Do último andar(acho que eram 3) se podia ver o térreo. A minha filha Rebeca soltou um comentário + ou - assim; "adoro! Dá pra ver toda a casa de qualquer lugar. Parece que eu tô num navio, num grande barco aberto flutuando sem água."
Vendo o vídeo lembrei do comentário dela; a Casa Curutchet flutua.
11 comentários:
Bom, sou zero em arquitetura.
Mas fiquei tentada em comentar como uma leiga o que me agrada ver e talvez habitar.
A primeira gostei das plantas convivendo com a casa, sem aquela organização do tipo jardim arrumadinho com gramados.
E das pedras na parede.
Adoro pedras!
A segunda, nossa, nem comento. Afê! :(
A terceira possui vida com todos esses vidros, esquadrias (LUZ NATURAL EBA!), a quina(?), canto ou esquina (não sei o nome) da parede só com aquela coluna limpinha e as esquadrias contunuando é muito lindo.
A entrada no cantinho, sem ostentação é show.
A trepadeira na parede e o jardim na laje ( Laje?) tb dão um toque de vida em tudo. Gostei dela.
Ahhh... A terceira :)))
Com aquelas colunas penetrando de caboa a rabo (Deus! que expressão mais chula), melhor, de baixo até lá em cima, adoro.
Gosto tb pq ela é mais leve, clara e parece que tb possui uma boa iluminação natural.
Tem uma árvora saindo lá do meio!!! Que ótimo!
Só queria entender se aquele quadriculado branco na frente (nos andares superiores)é necessário ou é um ornamento?
Sei lá, acho que se ele (inteiro) não estivesse ali ficaria melhor... Talvez só parte dele; as partes horizontais nos dois andares...Humm... Não sei...Talvez...
Mas gosto do branco, da quase ausência de volume/peso aparente, da entrada/porta,
e essas 4 colunas...!!!!
Gostei pra caramba dela!
Ótimo post.
Não conhecia quase nada dele. Obrigada por partilhar.
E que bom que tudo caminha, evolui!
bjos
Li
Maravilhoso seu comentário ! Nada como ver a arquitetura comentada por quem não é arquiteto e tem sensibilidade artística como você.
Na casa 4 ( que é casa e consultório em espaços distintos ! ) o quadriculado na fachada é uma composição de "brises-soleil": um " quebra-sol" vide a Wiki : http://pt.wikipedia.org/wiki/Brise-soleil ). Aliás uma invenção do próprio LC. Dão conforto térmico interno, regulam a luz , enquadram a paisagem .
Se você entrar nesses links abaixo , olhar as plantas e observar as fotos, ficará muito mais apaixonada por esta casa. Ela tem uma sucessão de agradáveis surpresas, um dos objetivos a ser alcançado pela boa arquitetura, no meu entender.
1.
http://en.wikiarquitectura.com/index.php/Curutchet_House
2. http://moleskinearquitectonico.blogspot.com/2008/02/casa-curutchet-le-corbusier.html
bj
Aqui o meu bairro é um dos exmplos corbusianos mais citados na Europa, como julgo que sabe.
Jorge
Não sabia, vou pesquisar .
E você o que acha dessa Corbusianação de seu bairro ?
Gosto muito da Casa Fallet! Gostaria de conhecer...
Sonia
Como é na Suiça, ainda deve estar lá. E bem cuidada .
Esta sucessão cronológica dos quatro projetos ilustra muito bem a evolução do arquiteto: do vernacular, passando pelo peso "wagneriano", o pré modernismo loosiano até ao modernismo "casa/máquina" de que foi o expoente máximo. Atualmente é este o classicismo de referência
Fala quem sabe. Aqui em Nova Oeiras é o conceito "cidade jardim". Muito agradável. Talvez a única coisa que correu menos bem foi a desertificação comercial provocada pelas grandes superfícies. O comércio local não chegou a ter tempo de consolidar. Mesmo assim e comparado com outros bairros há uma identidade enorme.
Mauro, se quiser ver basta ir ao meu blog e pesquisar em Nova Oeiras.
Paulo e Jorge
Paulo sabe, e bem. " Este é o classissismo de referência ", perfeita definição - mudam os tempos , mudam os classissismos referenciais.
Oeiras : por melhor que sejam os projetos urbanísticos, as cidades tem razões que a própria razão desconhece.
Peri, perdoe só comentar agora. Quis ver com calma.
Obrigada pela indicação dos links; o do moleskinearquitectonico tá bem didático.
Essa casa é referência. Que linda!
Num terreno com uma forma irregular aparentemente um complicador, ele fez uma obra prima. Todo o entorno foi integrado.
A árvore ali como limite entre as areas é fantástica.
O "bris soleil" genial a idéia! A persiana vertical é show! As esquadrias...
E os "pilotis"(adoro)! No vídeo há um que atravessa uma bancada. Eles são mesmo lindos, dão uma sensação de leveza. A rampa, aquela cozinha (de 1949) tão pratica!
A casa toda parece que flutua, é leve, iluminada, o ar circula, respira.
Nossa... Maravilha!
Certa vez fui com as minhas filhas (elas eram pequenas) ver 1 sobrado (1 de 4 iguais) recém construídos, do mesmo arquiteto que projetou a nossa casa.
Lá tb havia essa sensação de casa arejada, de leveza. Do último andar(acho que eram 3) se podia ver o térreo.
A minha filha Rebeca soltou um comentário + ou - assim; "adoro! Dá pra ver toda a casa de qualquer lugar. Parece que eu tô num navio, num grande barco aberto flutuando sem água."
Vendo o vídeo lembrei do comentário dela; a Casa Curutchet flutua.
Obrigada,
bjs
Li
Pela tua capacidade de sentir os espaços , mesmo que por fotos, você deveria ser arquiteta.
bjs
Postar um comentário