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4.12.07

Naturezas mortas - 2

Dialética silenciosa residual
do tampo da mesa sumido
com
o assento fugido.


subsérie : Naturezas, momentaneamente, mortas
P.S.C. Fine Arts Museum

8 comentários:

Anônimo disse...

Gostei, Peri.
Natureza muito morta!

(;-))

Anônimo disse...

Que voltará à vida, encerrando este diálogo quase sexual que a foto apresenta.

valter ferraz disse...

Peri, puxa vida, acho que sou um artista também. Tem um punhado dessas aqui. Vou chamar de "instalação".

Anônimo disse...

Caro Valter,
Fazer arte, não é tão simples assim.Todo cuidado é pouco.
Sua pretensa "instalação", dependendo de onde você a instalar, pode acabar nas mãos do carroceiro do pedaço, caso a Aninha cisme com a coisa.
Ou pior, ser arremessada na sua cabeça.
Uma das grandes dificuldades dos artistas é que são eternos incompreendidos.
Principalmente os artistas plásticos ligados à escultura, à arte conceitual, enfim às modernidades artísticas.
Pintores se safam, basta pintar umas marinas e alguns incêndios na floresta.
Melhor você ficar mesmo com a literatura, se atirarem o livro na sua testa, machuca menos. O que, no seu caso, não acontecerá.

Silvia disse...

e o tampo? foi para onde sem pernas?

Anônimo disse...


Foi fazer um peeling, carregado para a oficina do Francisco, o grande embrulhão, que tem uma Pajero, uma picape que dá dó com pneus carecas e uma marcenaria boca-de-porco, não nessa ordem, primeiro a oficina depois a picape, depois a Pajero.
Um lindo tampo, da Laminarco. Conhece? Não existe mais, o dono morreu,faziam vigas enormes para coberturas de ginásios e fábricas , e tampos de mesas, e etceteras, de madeiras coladinhas lado a lado, cada uma de uma cor, bem lixadinhas.

Silvia disse...

conheço, são lindos, peri!

todo marceneiro é embrulhão, é impressionante a quantidade de desgraceiras que pode acontecer com eles na semana da entrega!

Anônimo disse...

Embrulhões talvez porque sejam ecologistas e tenham dó de ficar cortando as indefesas madeiras.