Anos atrás uma destas "importantíssimas" pesquisas que de vez em quando são promovidas, propunha saber o que os habitantes da Paulicéia Desvairada elegeriam como o símbolo da cidade. Ganhou, se não me engano, argh, a Avenida Paulista. Se só banqueiros e investidores imobiliários tivessem votado eu até entenderia. Obviamente me abstive de tão fundamental consulta cívica-mercadológica. Mas se tivesse emitido minha abalizada opinião, o eleito seria o Monumento às Bandeiras, ali ao lado do Parque do Ibirapuera .

Na época de sua construção, era praticamente dentro do Parque, que foi perdendo suas características e quase metade de sua área original, ao ser retalhado para a construção, entre outras coisas, do Conjunto Poliesportivo, do QG do 2º Exército, do Círculo Militar e da Assembléia Legislativa .
Seu autor foi Vitor Brecheret, um dos nossos maiores escultores . Quer dizer, mais ou menos nosso, nascido na Itália, foi imigrado para cá pequeno, no início do sec. XX . Esta obra foi escolhida, ali pelos anos 20, em um concurso de maquetes patrocinado pelo Governo do Estado, pois é, governos preocupavam-se com estas banalidades, e levou incríveis 20 anos para ser terminada. Período suficiente para se notar, entre o desenho original acima e a obra pronta, a evolução da linguagem plástica do artista.
Seu autor foi Vitor Brecheret, um dos nossos maiores escultores . Quer dizer, mais ou menos nosso, nascido na Itália, foi imigrado para cá pequeno, no início do sec. XX . Esta obra foi escolhida, ali pelos anos 20, em um concurso de maquetes patrocinado pelo Governo do Estado, pois é, governos preocupavam-se com estas banalidades, e levou incríveis 20 anos para ser terminada. Período suficiente para se notar, entre o desenho original acima e a obra pronta, a evolução da linguagem plástica do artista.

Sobre o Parque, discutido desde a época de 1880, a região era um enorme brejo, mas efetivamente criado em 1951 para as comemorações do 4º Centenário da cidade em 1954, e que quase foi construído não ali, mas na várzea do Tietê, na região da Barra Funda, leiam esse ótimo texto.
8 comentários:
Concordo que é o monumento mais caracteristico da cidade de São Paulo.
depois de muuuito tempo foi que saquei que o apelido deixaquempurro foi dado por causa do ultimo homem.
Eduardo, o nosso Cristo Redentor
Anna, adaptação de uma velha brincadeira, típica do humor paulistano presente até o fim dos anos 70.
eu adoro o "deixa que eu empurro" - uma vez, finalmente, resolvi fazer como muitos boêmios e subir na escultura na madruga - fui com um amigo, idos tempos, hoje provavelmente seríamos presos - mas foi divertidíssimo e vimos o sol nascer de dentro do barco...também acho que é um dos símbolos de Sampa.
Peri, e vc falou de passagem no Colégio Militar. Lí dia desses na Folha, que nosso amigo Fernando Cals fez um projeto do prédio novo do Colégio para o Exército, pedaço de terreno que está em litígio com a prefeitura. O imbecíl dp Celso Pitta, è época vetou e o projeto do nosso amigo foi engavetado.
Hpje lendo o teu post, lembrei da matéria.
O monumento, com certeza uma das "sete" maravilhas paulistanas, se houvesse o concurso.
Grande abraço
Ana,hoje , se repetisse a aventura, veria o sol nascer ... quadrado
Valter
Comentei do Círculo Militar, o clube, não sabia do colégio e nem do projeto do Fernando. Mas foram estas doações de terrenos que retalharam a área original do Parque, como se estas áreas fossem reserva de glebas para outros fins futuros, e não um importante e raro espaço de uso público.
Mês passado surgiu a polêmica da retirada do Detran, que ocupa um dos grandes edifícios de lá. Tem que tirar mesmo. Assim como a Edif, dpto de projetos da Prefeitura, que ocupa área ali na Av. 4º Centenário, deveria sair dali também. E aquele monte de casarões lá incrustados como verdadeiras cracas, a maioria hoje de uso comercial, na Av. República do Líbano .
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