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27.3.07

Relampeando



Aeroporto de Cumbica ( nuvem baixa em tupi-guarani), ficou 1 mês sem o equipamento ILS que permite pousos com neblina. Caiu um raio no equipamento. Torcemos para que descubram rápido que já foi inventado, parece que ali por 1750, um exótico equipamento chamado para-raios.


( Complemento posterior, mais uma vez do Tutty Vasques

"
Há controvérsias! O pau quebrou na reunião do pessoal da Infraero com técnicos da Aeronáutica. Nem todo mundo que cuida da aviação no Brasil acredita nessa história de que só três coisas param no ar: helicóptero, beija-flor e Dadá Maravilha. )

10 comentários:

valter ferraz disse...

Peri, existe um componente eletr-eletrônico no mercado chamado relé(no inglês seria relay) de sobre-corrente. É utilizado para proteger equipamentos contra altas correntes como por exemplo, fugas à terra ou raios de grande intensidade. Custa em torno de trinta reais. Qualquer subestação primária tem alguns pares funcionando. Será que a engenharia da Infraero desconhece? não creio. Para maus-intencionados não existe relé que atue. Aí a casa cai.
Abraço

Anônimo disse...

Valter, claro que forcei um pouco a barra no texto . Nas conversas profissionais com projetistas de elétrica já especulei muito sobre essas proteções. Há um consenso que raios são, digamos, esquisitos e malandros,passam às vezes por bons esquemas de proteção.Mas no caso, é um equipamento eletrônico, sensível, sofisticado e importado, suponho que quando comprado venha com um esquema de proteção contra descargas o mais moderno e complexo possível. Parece que não.
Outro dia, em Curitiba, caiu o Cindacta também por causa de raio.Quem é do meio sabe que temos uma das maiores taxas de raios do mundo, mais uma razão para cuidados redobrados.
E absurda a história do avião da Fab que faz a verificação da regulagem do aparelhamento.

Lord Broken Pottery disse...

Peri,
Se arrumarem o exótico equipamento darão que desculpa?
Abraço

peri s.c. disse...

Lord, pois é. E estamos falando de Cumbica, nosso mais importante aeroporto. Fico pensando quando vou à trabalho lá para Rondônia, naqueles aviõezinhos descendo naquelas pistas de pouso ...
Numa das vezes, quando a TAM ainda operava meu destino, o aeroporto ficou fechado para uso noturno ( que era quando acontecia o voo) , durante 1 semana porque um trator da prefeitura rompeu um pequeno cabo que alimentava o balizamento de pista. A prefeitura e a infraero ficaram a semana toda discutindo quem faria o remendo.
Nós , os passageiros descemos em outro aeroporto à 450 km de distância completando a viagem de ônibus. Na volta , a mesma coisa, aumentando o tempo de viagem em umas 8 horas. Desrespeito é regra.

valter ferraz disse...

Peri, esqueci que vc é do ramo e detalhei o relé como se vc fosse leigo. Mas ainda acho que tem gato na tuba! êpa, gatos no aeroporto? non creo, mas que los hay...

peri s.c. disse...

Valter, uma ninhada de gatos. E bem crescidinhos .

anna disse...

ufa! ainda bem que cheguei hoje sem qq problema! até a mochila que despchei chegu bonitinha, gelada mais bunitinha!

Claudio Boczon disse...

Isso do nome do aeroporto já indicar a temeridade de locar ali o dito cujo lembrou uma história que ouvi de que o aeroporto Afonso Pena daqui ter sido construído numa região onde imperam neblinas, nevoeiros e quejandos, justamente para evitar, durante a segunda guerra mundial, que o inimigo em potencial (a Argentina, no caso e à época) conseguisse localizá-lo.

Tudo bem que é coisa de estrategista, mas PQP, seguindo esta lógica, que tivessem feito o porto de Paranaguá aqui, a 890 metros do nível do mar, daí sim estaríamos seguros, pois o inimigo jamais iria conseguir nos invadir por mar.

Anônimo disse...

Anna, benvinda de volta. Inaugure seu blog contando sua viagem.

Anônimo disse...

Boczon
nossas autoridades estrategistas tem estranhos costumes:
aeroporto na área com mais neblina de SP. Usina nuclear em cima da praia de Itaoca ( em tupi : pedra podre) etc.
achei interessante sua idéia em ralação ao porto de Paranaguá, teríamos então grande navios cargueiros voadores ( já imaginou que beleza passando e apitando por cima das casas ? ), que aterrissariam no porto ... se não tivesse nablina, ah!