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Considerado o maior artista
plástico da Argentina, Ferrari foi um crítico ferrenho da Igreja Católica e da
ditadura militar na Argentina, o que é evidente em grande parte da sua
produção. Chegou a ser chamado de "blasfemo" pelo atual papa Francisco,
à época em que este era o Arcebispo de Buenos Aires e com quem manteve acaloradas discussões .
Com sua obra mais conhecida, La Civilización Occidental y Cristiana
ganhou o Leão de Ouro da 52ª Bienal Internacional de Arte de Veneza, em 2007
Belo depoimento, numa belíssima edição :
Pintor, gravador, escultor,
artista multimídia, inicia seu trabalho como escultor na Itália, onde residiu
por três anos, com sua família. Em 1946 começou a pintar retratos e a desenhar
quadros de flores, embora nunca tendo cursado formalmente uma escola de belas
artes.
Em 1960, começa a fazer
esculturas de arame e aço inoxidável e, dois anos depois, produz desenhos
caligráficos e colagens. Em 1965, engaja-se no movimento cultural e político do
Instituto di Tella de Buenos Aires e abandona a produção abstrata.
En 1976, durante a ditadura
militar na Argentina, exilou-se na cidade de São Paulo, época em que retoma a produção de esculturas
de metal. Em 1977, passa a fazer esculturas sonoras em barras metálicas e
interessa-se por novos meios expressivos, realiza obras em videotexto, microfichas,
arte postal, cria livros de artista e trabalha com litografia.
Regressaria definitivamente ao
seu país em 1991.
Faleceu na semana passada em Buenos Aires, sua
cidade-natal, aos 92 anos
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3 comentários:
Graças a si, Mauro, passei a fixar mais um nome de um Artista !
Não me choca absolutamente nada o Cristo no jato !
Um abraço amigo.
João
Ele foi um grande artista que sempre admirei .
Assista ao vídeo , você verá que foi também uma grande figura humana.
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