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19.7.08

Não ..... 2 - Morto o ofídico, mostramos o pau

Já que a questão é buscar "referências" conforme exposto no post anterior, no fim de tarde deste sábado após a soneca pós-feijoada, ao procurar recolocar os neurônios no lugar, me veio a idéia de que melhor que ficar reclamando , é apresentar uma solução. Então, usando aqueles instrumentos do século passado, lapiseiras, lápis de cor e prancheta, dediquei hora e meia a algumas inspirações, expirações e rápidos rabiscos.


Primeiro, apropiar corretamente a referência, usando uma foto do enquadramento mais conhecido do icônico acidente natural carioca e rabiscar um croquis a partir dela



Dai, começar o exercício, psicografando linguagens típicas niemeyranas nas incontáveis imagens que já vimos ao vivo, em fotos, em desenhos. Colocar no liquidificador inspiratório, e voilà : a solução !


Ok, ON desenha muito melhor

Uma perspectiva mais esclarecedora. Saiu um projetinho interessante para ser desenvolvido, com ótimas possibilidades de resultado final. Divertido ser Niemeyer por uns instantes. Como em todo projeto, à medida que vai sendo rabiscado, surgem novas idéias, este é um daqueles em que os desenvolvimentos e as melhorias seriam quase imediatos.



PS :
1. Mas voltando à vaca fria, a questão do projeto do post anterior, nossa memória é curiosa . Fiquei com a impressão que já havia visto alguma coisa parecida com aquela proposta, e não era projeto. De repente, o insight ! Era isso :

Duas ilustrações de O Pequeno Príncipe. Eh, eh, acho que a referência usada não foi ON, foi Saint Exupéry ....

2. Direitos autorais reservados, da proposta aqui apresentada. Que nenhuma construtora se atreva a usá-la.


30 comentários:

valter ferraz disse...

Peri,
do seu croquis acho que poderia surgir uma catedral, num parque, com uma lagoa, não acha?
Agora o elefantinho alí embaixo, representa aquelas obras, os "elefantes brancos"?
Vê-se pelos meus comentários que sou um zero em arquitetura.
Boa semana,
Forte abraço

Anônimo disse...

Valter

Os projetos enormes que hoje fazem e constroem pelo mundo, disputa qual país faz o arranha-céu mais alto, são as catedrais de nossos tempos.

abraço, ótima semana.

... disse...

Peri, ON desenha melhor o que, mermão?
Esse seu estudo é um bom exercício para um trabalho
futuro.
Esquece o velho.
ab.

Jorge Pinheiro disse...

Belo croquis. Deve ter sido da feijoada!

Anônimo disse...

Peri,

grande post! O que não faz uma feijoada no domingo. Claro que me refiro às caipiras que acompanham o feijão e o pé de porco!
O desenho ficou ótimo. Já vi algo parecido na Pampulha e em Brasília, mas deixa pra lá!
Agora, a grande sacada foi trazer a baila o grande Saint Exupery. O perigo é algum escritório de arquitetos em DUBAI gostar da idéia do Elefantinho! Claro que eles colocariam nas devidas proporções Dubanianas!

Parabéns pela postagem!

Anônimo disse...

Fernando
Os croquis do tio Niemeyer são biscoito fino. Mas que o exercício ficou bom , ficou.
abraço e afiar as pás.

Anônimo disse...

Jorge
Obrigado.
Quanto às feijoadas, não sei se você já enfentou alguma, elas são para profissionais.Situação mais seria que essa , só se for uma "buchada de bode", prato típico do sertão nordestino.
Um de nossos grandes cronistas, Stanislaw Ponte Preta, dizia que para uma feijoada ser chamada de completa mesmo, tem que ter até uma ambulância na porta.
Acho que elas , mais que poderes inspiradores, tem poderes letárgicos, você fica meio que imprestável o resto do dia. Alguns dizem que não é a feijoada, são as caipirinhas que as acompanham.

abraço

Anônimo disse...

Eduardo
As curvas são recorrentes nos projetos de Niemeyer e seus seguidores ( neste caso, eu ). Ele já foi chamado de o arquiteto mais " sensual" da história da arquitetura, por gente séria, em função da qualidade e elegância com que resolve estas curvas.

Vale a pena você tentar pesquisar os desenhos de mulheres ( nuas , claro ) que ele já fez, são lindos, merecem uma publicação. vi em um documentário sobre le, e fiquei surpreso.

Quanto à história do Saint Exupery, incrível não? Os processos criativos tem estas pequenas armadilhas.

E obrigado pelo cumprimento, também curti muito esta postagem sequencial.
grande abraço

Anônimo disse...

sensacional, peri, parabéns! matou a cobra no post anterior e agora, mostrou o pau! ops, quer dizer... o croquis!

... disse...

Ô, Peri, pode ser seu tio, para mim é meu vô.
A propøsito, vi um filme que recomendo aos colegas
" Sketches to Frank Ghery". ( boas locadoras terá)
Peri vale a pena vê-lo, dará uma nova visão do empenado Ghery.
ab.

Anônimo disse...

Peri,

o Fernando já esta no buraco!
Tentei contato, e pela profundidade, ou claustrofobia, não respondeu! Esperemos que sai no PORÃO até amanhã!
O Claudio esta a postos, vai aproveitar o Tunel para passar em TATUI. Nada mais apropriado, TATU taí!

Abçs

Anônimo disse...

Marcio
Curti essa caça ofídica.
abraço

Anônimo disse...

Fernando
Ah, ah, concordo ele está mais para nosso "nóno".

Boa a informação que o filme está nas locaduras, estou curioso com ele.

Boa escavação.

Anônimo disse...

Eduardo
Já vi, espero que ele não termine o dia com a espinhela caída.

Jorge Pinheiro disse...

Peri,
Afeijoada à transmontana não fica atrás. Só tem é vinho em vez de caipirinha e o feijão é branco ou encarnado, ou seja, ainda mais "poderoso"!

Anônimo disse...

Peri, projeto aprovado!10 x 0 pra você.

Quanto à feijoada sabe o que me trinca? Umas madames que frequentam o mesmo restaurante que eu (às vezes sentam próximas a mim), bebem e comem até a metade da tarde, servem-se das sobremesas feitas com coco, claras, gemas e leite condensado e ao final pedem ao garçon um café com "adoçante". E ainda olham com desdém para o açucareiro que descansa sobre minha mesa...

Ery Roberto
www.infinitopositivo.blogger.com.br

Anônimo disse...

Jorge
Mas nós ainda temos uma arma secreta ( não tão secreta ) : a buchada de bode, esta é de derrubar profissionais do ramo. Prato típico dos rijos sertanejos nordestinos.

Anônimo disse...

Ery
Obrigado.
O adoçante finaliza a pantagruélica feijoada completa para aplacar a (in)consciência culpada, eh, eh.

GUGA ALAYON disse...

Parabéns, Peri!
Com seu projeto poderíamos até inaugurar algo tipo um Memorial da América Latina aqui na barra Funda. Que tal?

Anônimo disse...

Boa idéia, Guga
vamos promover a integração de las Raízes, digo, Varizes de América.

anna disse...

peri's! baixou o véínho em vc!

Ana Moraes disse...

depois da aquarela de Antoine, Saint Peri, não tenho mais dúvidas:esse edifício é um elefante branco! Bjs

Anônimo disse...

Peri,

já dá para escutar o barulho da pá do Claudio ? Pelo visto ele já deve estar próximo do Armazém!!!

Tudo pronto para continuar?

Abçs

Anônimo disse...

Anna
Baixou, zim'fia.
Mas eu queria é que baixassem em meu bolso, os honorários honestos que ele consegue cobrar... êhê ...

Anônimo disse...

Ana
como é no deserto, um camelo branco.
bjs

Anônimo disse...

Eduardo
Baterias da lanterninha do capacete plenamente carregadas, cantis e lanchinhos preparados, já estou fazendo alongamentos e flexões no aquecimento para pegar no roliço cabo de guatambú do utensílio escavatório.

José Louro disse...

Olá
vim cá acompanhar o projecto do tunel, mas não entendo bem o conceito da coisa. Cada um fala sobre referências do quotidiano?
Abraço.

peri s.c. disse...

Olá José
cada dia em um blog, sob o título Cavadores do Mundo. Amanhã aqui no Armazém.
abraço

Anônimo disse...

Peri, não sei já disse que lá pelos idos de 1956 cheguei a fazer um preparatório para o vestibular de Arquitetura, mas não prossegui. Acabei Economista, mas tudo bem, continuo apreciando essas criações mágicas que vocês produzem, com ou sem feijoada. Achei o seu projeto genial, principalmente do motivo da inspiração.
Um grande abraço

Anônimo disse...

Adelino
Não sei por que, mas quase todo mundo gostaria de ser arquiteto, mal sabem eles ...

Obrigado, muitos anos de janelinha levam a isso, o que no mercado, hoje em dia, pesa muito pouco, mais valem parentescos, amizades e principalmente honorários ridículos do que um portfólio sólido de trabalhos e e um certo talento. Arquitetos são como o vinho, quanto mais velhos, melhores.
Ou mais estragados, eh, eh.

abração