... ontem, Sábado de Aleluia, o malévolo não estava no poste, mas pendurado numa bela árvore.
Moderninho poderia desfilar na Av. Paulista, de paletó, gravata colorida e até celular no bolso ( um daqueles tijolões dos primórdios dos portáteis ).
Afro-descendente, seria o sinal alguma nova polêmica teológica ...
ou não passava de uma esquisita homenagem de um cinéfilo radical, a Al Jolson, o ator branco pintado de preto no primeiro filme falado e de quebra cantado da história do cinema ?
Update : o tal Judas estava no meio das barracas da feira-livre de sábado aqui do pedaço. Provavelmente feito por um dos feirantes, uma rapaziada que preserva heroicamente certos dados culturais e curiosamente um pessoal sempre muito animado.
Levei um puta susto quando dei de cara suas pernas balançando, para óbvia alegria dos motoristas do ponto de taxi, que assistiam de camarote a reação de todos que eram pegos desprevenidos pela esvoaçante figura. Ainda há bom humor nessa cidade.
Levei um puta susto quando dei de cara suas pernas balançando, para óbvia alegria dos motoristas do ponto de taxi, que assistiam de camarote a reação de todos que eram pegos desprevenidos pela esvoaçante figura. Ainda há bom humor nessa cidade.
27 comentários:
ou só tinham meia preta quando fizeram o infeliz..hehe
Bem observado, Peri
È tudo o que de menos se precisa.
Nem dê idéia;-)
Excelente conexão com "cantor de jazz":
"Swanee - how I love ya,
My dear old swanee.
I'd give the world to be among the folks in D-I-X-I-E-ven though my mammy's waiting for me....
;-)
Sofrendo com seu abandono;-))))
e tendo certeza de que teve Feliz Páscoa.
Um beijo
M.
Peri,
não faça a Meg sofrer!
Ótima postagem, e como disse Meguita, boa ligação!
Forte abraço e boa semana, depois da SANTA!
Ana
Sabe lá, sabe lá.
Meg
Impressionante, só você para conseguir citar uma canção do Al Jolson.
Abandono nada, passo sempre lá no Subrosa, mas nem sempre comento.
beijo
Eduardo
Longe de mim a idéia de fazer a Meg sofrer, eh, eh.
O Judas criolo mereceu o post, tomei o maior susto quando vi as perninhas balançando, estava pendurado no meio das barracas de uma feira-livre.
abraço
Na Ilustrada de hoje, matéria interessante sobre o filme que o 'casseta' Claudio Manuel lança sobre outro 'judas negro', o nunca anistiado Wilson Simonal...
Marcio
Esse foi malhado prá dedéu, seu sábado de Aleluia, foram todos os dias, de vários anos.
Peri, por aqui a tradição acabou. Não sei se já não se fazem mais "guris" como antigamente, se perdoaram o Judas ou se o sábado de Aleluia virou apenas um ótimo motivo para ir à praia (quem ainda pode!). Foi uma Páscoa que não teve nem "cheiro de chocolate".
Ery
A malhação do Judas só é preservada num antigo bairro aqui da zona central de SP, o Cambuci. De resto, sumiu.
Porisso fiquei surpreso com esse que mostrei e imaginei a possibilidade de ter sido feito pelos feirantes.
Os chocolates ... não deram o ar de sua graça ... filho e sobrinhas suficientemente crescidos e como não sou atleta do setor, necas.
vixe, nada correto.
agora, com cara de judeu ia dar processo por danos moraes e traumáticos.
melhor mesmo o da minha época de criança quando o traidro não passava de um espantalho.
Anna
Os espantalhos evoluiram .
Peri, você não deve ter tido oportunidade de olhar, porque além do celular, aposto que ele tinha um cartão corporativo no bolso.
Está na moda.
Beijo
Aninha
Ótimo seu comentário, ah, ah.
E além de cartão corporativo, suspeitas ligações com grandes empreiteiras e outros setores como telefonia, energia, y outras cositas más ....
Acho a hipótese da Aninha bastante razoável: só havia meia preta.
Jayme
Se a cabeça fosse verde, amarela, azul, branca, fucsia, terra de siena ou burro quando foge não teríamos essas leituras paralelas .
E concordo com a Aninha e com você, deve ser a opção mais provável
Tá com cara de alguém que 'perdeu' a boquinha do cartão, isso sim...
Guga
boquinha? bocoooona!
Seu Peri, essa foto do Al, 'e muito bacana, podemos datar a época só pelo tipo de maquiagem. Lá pelos 30 40?
ab.
Se vc. estiver fazendo mudanças nas cores do armazém, esta agora eu gosto.
ab.
Peri, meu amigo, bom revê-lo em forma. E falando-se em bom humor acho bom lembrar que é disso que nossa sociedade está mais precisando: bom humor. Andamos todos muito sisudos.
Grande abraço
Fernando
Boa estimativa, a foto é de 1927 e curioso, o Al Jolson era lituano.
Estou mudando, queria um pouquinho mais clara , além de tirar aquela faixinha cinza que sobrou em cima.
abç
Caro amigo Lord
Bem-vindo again!
Uma pena, perdemos mesmo a leveza de viver, a afetividade
gratuita e o bom-humor espontâneo. Hoje as pessoas andam rindo, quando riem, quase histericamente.
grande abraço
Oi, Peri,
retornando às minhas visitas, cá estou a aproveitar as boas blogagens do amigo.
Quanto ao Judas, que atualmente tem sido meio abandonado, faz tempo que não vejo um tão no capricho como esse da foto.
Acho que agora me engreno, de novo, nas artimanhas e manhas do blogue.
abração
fernando cals
ps: peguei o selo dos comentários, pra colocar no Obs
fc
Fernando
Estávamos ansiosos por seu retorno. Avanti!
Maior capricho esse aí, tanto que fotografei. Acho que nunca tinha visto um com essa qualidade.
Obrigado por entrar na corrente do selinho.
Abração
que belo post. rio só de imaginar a reação de quem passava.
Sr Azia
se voc~e visse o pulo que dei ...
Postar um comentário